Até quando pessoas serão submetidas a uma iminente tragédia ?
Além de enfrentarem a madrugada fria ou com chuvas, e filas, e horas de espera para atendimento, e dias para coleta de material para exame laboratorial, e outros tantos dias de espera de resultados de exames, e outro dia para apresentar os tais exames ao médico, e não havendo identificação do problema, ou solução para o mesmo, essas pessoas tem que se submeterem a um risco iminente de acidente, ao deslocar-se da nossa cidade para Rondonópolis e/ou outras cidades e Estados.
E lá submetem-se a tudo novamente. Pergunta-se, não há outra forma de administrar esse sistema? e torná-lo menos perigoso? Outro procedimento para evitar que esse pessoal seja conduzido para as localidades? o que tem sido feito ou programado para que os tratamentos sejam feitos aqui mesmo? ou será impossível que isso aconteça? será que os médicos não querem se submeter a uma especialização? ou falta equipamento para auxiliá-los nos procedimentos necessários ?
Na verdade, nossos administradores não sabem quanto vale uma vida, e só passam a entender esse valor quando perdem um ente querido da própria família, que foi vítima.
Esse gasto com a saúde de 01 milhão e meio de reais, noticiado pela imprensa local, nas mãos de quem pensa e busca o melhor para o povo é mais que suficiente para dar aos cidadãos uma melhor e necessária qualidade de vida.
Percebe-se que tem-se aplicado muito, mas o resultado é pequeno em relação ao volume de dinheiro investido, daí a necessidade de um prefeito e de vereadores que realmente estejam comprometidos com as questões sociais, especialmente com a saúde e o bem estar do povo.
Podemos afirmar, sem medo de ser feliz, que esse município cresceu, mas não desenvolveu, e mais, temos uma cidade que arrecadou milhões e milhões de reais nos últimos 12 anos, mas infelizmente com uma administração pobre, com visão ultrapassada, projetos falhos, ações omissas, e que não irá gerar nenhuma expectativa de melhoria nestes próximos 04 anos.
Esta é a face da administração pública na saúde aplicada nos últimos 30 anos, em especial na última década, ultrapassada, arcaica, onde predomina a ignorância, ou seja, a falta de conhecimento, a incompetência, a omissão.