A RESPOSTA NÃO É DIFÍCIL, FALTOU INÚMERAS AÇÕES
Analisando a situação do município de Alto Araguaia, bem com toda administração pública e política ao longo desses anos, senão décadas, ante tudo que temos mostrado, comentado, explicado, criticado, perguntamos: o que nós poderíamos esperar após a ida do terminal para Rondonópolis?
A administração pública e os nossos políticos locais tiveram a oportunidade com a chegada da ferrovia aqui, mais de 10 (dez anos) para promover o desenvolvimento de todos os setores do município, e transformar Alto Araguaia numa cidade polo da agroindústria em conjunto com o agronegócio, mas infelizmente aconteceu o contrário.
O terminal chegou aqui por obra do acaso, mas claro, que por um projeto do saudoso Senador Vicente Vuolo falecido em 2001, no entanto a Ferrovia leva seu nome. Essa Ferrovia não chegou por projeto, busca, influência, interferência, solicitação, requerimento, ou pedido de algum vereador ou prefeito desta cidade, e infelizmente não valorizaram.
Pelo contrário, enquanto a chegada da Ferrovia foi uma obra do acaso, a permanência durante esses 10 ou 12 anos aqui foi tida com total descaso pelos políticos do nosso município, e a prova desse descaso é o fato de não terem conseguido buscar ou atrair novas empresas, mantiveram-se omissos, assim como aconteceu e acontece com nossa cidade.
Diante de tudo que temos visto, mostrado, publicado, anunciado, criticado, realmente não podemos esperar sequer uma melhora, e tão pouco o desenvolvimento do nosso município.
A oportunidade de desenvolver o município passou, e a administração pública foi a responsável pelo desastre provocado, então, o resultado é esse, a falência da administração pública daqui, a falência dos poderes públicos aqui constituídos.
Quando falamos dos poderes públicos aqui constituídos, estamos falando da prefeitura municipal, câmara municipal, ministério público e demais órgãos, que tem o dever e a obrigação de fazer e fiscalizar toda e qualquer ação ou omissão, pois, foram dados poderes a estes para conduzir bem o município.
Cada um desses poderes ganham muito bem, então, ambos tem a obrigação de prestar um serviço de qualidade à população, e não permitirem que a coisa pública chegue ao estado chegou, por isso, não temos como qualificá-la de forma diferente, é impossível fazermos vistas grossas nestas ações que só prejudicaram o desenvolvimento do município.
Como podemos qualificá-los se temos uma arrecadação invejável, na casa de 5 a 8 milhões por mês, um orçamento de mais 100 milhões para serem gastos em 2014, tivemos uma excelente arrecadação durante estes 10, 12 e 15 anos e não temos sequer água tratada.
Conforme mostramos, temos uma real banalização da coisa pública, e essa situação é confirmada pela indignação das pessoas em protestos pelas ruas, com revolta, manifestações, a população fazendo justiça com as próprias mãos País a fora, isso mais do que nunca demonstra que temos um Estado falido.
A população não suporta mais o descaso do poder público, em ver inúmeras situações negativas, na verdade o poder público é impotente, não funciona, não consegue desenvolver e fazer seu papel.
Na verdade, cada órgão ou cada poder, não sabe seu lugar, hoje estão juntos e misturados, predominando o corporativismo, um faz de conta que executa, e o outro faz de conta que fiscaliza.
sim ou não ? analisem.